sábado, 9 de agosto de 2008

"Baldroca" Safari Park


A coisa começou mal logo á entrada. Fila grande, uma pessoa a despachar, a passo de tartaruga. Depois, lá apareceu mais uma.

Não reparámos numa passagem específica para quem tem o passe anual, ou para quem comprou os bilhetes com antecedência, mas estes clientes têm prioridade de entrada. O que significa que a malta que está cansada de esperar fica na dúvida se os estão a passar à frente. E, ou muito nos enganamos, detectámos duas penetras que furaram a "segurança apertada".Deram-nos um mapa do parque, mas sem horário dos vários "eventos".

Depois, nem sequer um toldo para cobrir a área de espera. O mesmo acontece na fila para o rafting. Convenhamos que com o sol de Agosto, não é nada agradável.

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Seguimos de imediato para o safari das 12h45.Vimos umas avestruzes, que já tínhamos visto no caminho para o Badoca, uns “bambis”, uns Gnus, umas zebras e outros bicharocos.

Os tigres enjaulados e preguiçosos deixavam ver a cabeça. Não haviam leões, crocodilos, elefantes, hipopótamos, etc.

A Girafa Badoca, tímida, segundo informou o guia, deixou-se ver à ou, pelo menos, não se afastam.


Muito pó, o que seria de esperar, e o tractor a fazer-se de esquisito para subir. Estava a ver que tínhamos de sair e empurrar.

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Chegámos do “Safari” e fomos comer. Os preços para as refeições, mesmo o “fast-food” não são nada simpáticos. Suponho que a política é: “como podem trazer comida e temos parque de merendas, se quiserem da nossa, pagam…

E eu que pensava que era como no Zoomarine, onde estivemos no ano passado e os preços eram iguais aos praticados “lá fora”.

Durante a nossa estadia o restaurante fechou, e dos três locais que vimos com máquinas de café (incluindo o restaurante) apenas um tinha, porque o outro, apesar de lá estar a máquina, “não havia”.

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Em seguida, fomos dar uma voltinha pelo resto do parque.
Vimos cavalos, bichos arraçados de cabras, burros, flamingos, javalis, papagaios, araras, periquitos. Enfim, tudo animais exóticos que nos fizeram sentir que o preço pago valia cada cêntimo.


A ilha dos primatas, assinalada no mapa que nos deram, ainda não está construída, mas ninguém nos informou.

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A criança gostou dos parques infantis:

E gostámos da alimentação das aves de rapina, a melhor que já vi até agora:


Tirando isso, dois adultos e uma criança de cinco anos = €44.
Em suma, uma experiência a não repetir.

:-(


2 comentários:

Anônimo disse...

eu nao precebi... primeiro diz:"Enfim, tudo animais exóticos que nos fizeram sentir que o preço pago valia cada cêntimo" e depois diz que é uma expriencia a nao repetir!!? veja lá se se dxide...
e depois axu k os preços nao são assim tão caros...ja exprimentou penxar...tipo a quantidade de despesas k nao deve dar um park assim...cumexando na alimentação dos proprios animais e acabandu nas istalações...mas cada cabeça sua sentenxa... tente dar uma outra oprotunidade ao park para mostrar o k realmente vale...e vai-a logu de manha pa evitar coisas fexadas...comp

António Lopes disse...

Olá,

Creio que o que não percebeu foi que a frase era irónica.

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Quanto ao horário de visita, parece-me que, se o parque está aberto, os seus serviços devem estar todos a funcionar.

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Apontei aspectos bons no parque e fundamentei com exemplos os seus problemas, tal como eles surgiram durante a visita. Alguns, nada têm a ver com o investimento financeiro e pouco com os custos de funcionamento do parque.

O que me incomodou não foi os preços dos bilhetes, é a relação entre o preço dos mesmos e a qualidade dos serviços oferecidos. Essa qualidade também se manifesta na organização, a qual me pareceu fraca.

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É verdade, cada cabeça sua sentença e já agora, cada cabeça, seus critérios de qualidade...

Tchau.