sexta-feira, 13 de março de 2009

Luís Rosa, "O dia de Aljubarrota"


"A vida é um acto grave de omissões e excessos. Uns bebem apressadamente o medo. Outros agarram a vida à desmesura. Quando fica à solta a demência os dedos contam os dias e os dias contam as mortes."
p.82

"Só ganhamos a certeza de que vivemos quando tudo abana à nossa volta."
p.188

"A vida vai-nos mostrando que o pensamento e as coisas são uma roda de contradições à procura do seu centro."
p.237

As regulamentações o direito são uma invenção perigosa do homem. Servem para justificar legitimidades ou recusas, de acordo com as circunstâncias. O sábio não precisa de leis!
p.239

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Sinopse:
Um novo romance de Luís Rosa é sempre motivo de grande expectativa para o vasto público que a sua prosa exuberante e profundamente imbuída do sentido do rigor histórico há muito conquistou.
É, mais uma vez, o caso de O Dia de Aljubarrota, um romance empolgante que, através de um artifício narrativo interessantíssimo, nos dá a conhecer a verdade dos factos de uma das épocas mais conturbadas e decisivas da história portuguesa.
Para nosso gáudio, vamos assistindo, como se estivéssemos presentes, ao arrebatador relato que Antão Vasques, o homem que comandou a ala esquerda da batalha de Aljubarrota, vai fazendo, anos mais tarde, ao jovem cronista Fernão Lopes.
Estamos assim perante o relato de um tempo de mudança e de grandes feitos, tumultuado por paixões exacerbadas e conflituosas, por teias de motivações e interesses e pelos enredos de um destino imponderável. Pois o dia de Aljubarrota foi também o dia em que o destino havia de ditar que cada um dos povos peninsulares iria traçar, por si, o seu caminho na missão de «dar novos mundos ao mundo».


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