domingo, 14 de dezembro de 2008
Chocolate quente no Ikea
domingo, 7 de dezembro de 2008
Citação #5
jornalista e historiador, estudioso da II guerra mundial.
Churrasco ao domingo
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Peter Singer, "Escritos sobre uma vida ética"
Colecção: HISTÓRIA DA HUMANIDADE
ISBN: 978-972-20-3021-2
Páginas: 360
Escritos Sobre Uma Vida Ética reúne os ensaios mais importantes e bem-sucedidos de Peter Singer, filósofo mundialmente conhecido pelas posições controversas que assume e pelos textos polémicos que assina.
O livro aborda de uma forma provocadora, talvez mesmo perigosa, os temas mais importantes da actualidade, desafiando o senso comum e as ideias preconcebidas em assuntos como a eutanásia, o aborto, o uso de embriões humanos na investigação científica ou a obrigação moral das pessoas ricas ajudarem as pobres.
Excerto:
«Quero que as pessoas saibam que estes escritos não são apenas produto dos meus sentimentos, são antes respostas reflectidas a problemas que todos nós enfrentamos. Gostaria de as fazer pensar na nossa atitude complacente face à morte de milhões de pessoas vítimas de fome, de mal-nutrição e de doenças que poderiam ser facilmente prevenidas.
Espero ser capaz de convencer as pessoas a repensar a exploração violenta dos animais a bem da produção da carne e dos ovos que compramos nos supermercados.
Quero que as pessoas se dêem conta de que a tecnologia ao serviço da medicina põe em causa a ética tradicional que dita a santidade da vida humana – e precisamos de pensar seriamente no que pode tomar o seu lugar.
Por fim, quero encorajar as pessoas a parar, pensar e tomar uma decisão consciente sobre o modo como vão viver.»
Peter Singer
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Citação #4
Charles Dickens
1812-1870 / Escritor Inglês
domingo, 12 de outubro de 2008
Provérbios #9
01
Nem Sempre...
Digas tudo o que sabes
Contes tudo o que viste
Gastes tudo o que tens
Pois por vezes...
Quem diz tudo o que sabe
Quem conta tudo o que viu
Quem gasta tudo o que tem
Muitas vezes...
Diz o que não sabe
Conta o que não viu
Gasta o que não é seu.
02
Da árvore do silêncio, pende o fruto da segurança.
03
Educar uma mulher é o mesmo que deixar que um camelo meta o focinho dentro da tenda; mais tarde ou mais cedo a besta entrará e ocupará todo o espaço disponível.
04
Não há nada mais cruel na vida, do que ser cego em Granada.
05
Tudo o que acontece uma vez, pode nunca mais acontecer.
Mas tudo o que acontece duas vezes, acontecerá certamente uma terceira.
06
A paciência é a chave para todas as soluções.
07
Quem nasce torto, morre torto
08
O homem que casa com uma mulher pela sua beleza será enganado; aquele que a desposa pelo bom senso é que pode dizer, verdadeiramente, que é casado.
09
Se te aproximares de um ferreiro, ficarás coberta de fuligem; mas se te chegares a um vendedor de perfumes, trarás contigo um aroma.
10
Os insultos escrevem-se na areia e os elogios gravam-se na pedra.
domingo, 21 de setembro de 2008
Churrasco ao domingo
A tarde esteve espectacular. Sol agradável, não corria uma brisa. As miúdas adoraram :-)
E ainda tivemos o bónus de ver acrobacia aérea. Vários aviões passaram por Carcavelos e deram show.
Ficámos até anoitecer.
Por volta das 21h fomos até ao bar para um café e chá. A chuva surpreendeu-nos e tivemos de ir a correr buscar as coisas à praia.
O objectivo do encontro era usar as redes de vólei para um joguinho, mas não apareceu malta que gostasse do jogo :-(
domingo, 14 de setembro de 2008
Mosteiro de Alcobaça
Valter Hugo Mãe, "Três Minutos Antes de a Maré Encher"
procuro palavras
p.49
--
Sinopse
“Três minutos antes de a maré encher” é o 5º trabalho de walter hugo mãe, dedicado ao poeta Luís Miguel Nava. Os poemas não são acerca dele nem partilham a sua temática, mas têm uma ambiência semelhante. É um conjunto de pouco mais de cinquenta poemas, em que o poeta se move numa métrica lenta, como que à procura de algo. “Também eu tenho uma / meta / física / chegar ao corpo / de Deus”.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Carlos Castaneda, "Il Secondo Anello del Potere"
Biblioteca Universali Rizzoli
"Assim são todos os seres humanos: querem que lhes digam o que fazer, mas depois revoltam-se e recusam-se a fazê-lo; e acabam por odiar quem lhes deu os conselhos."
p.211
"O único antídoto para o desespero é a consciência da morte."
p.216
"Para quem tenta ser um guerreiro impecável, não há tempo para conflitos mesquinhos. É necessário todo o tempo e toda a energia para vencer a nossa estupidez."
p.224
"Não é possível ajudar o próximo seja lá de que maneira for. Prestar ajuda significa cumprir um acto arbitrário, ditado apenas pelo nosso egoísmo."
p.287
Isabel Stilwell, "Como dei com o meu psiquiatra em doido"
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Festas de Cascais
domingo, 24 de agosto de 2008
sábado, 23 de agosto de 2008
Castanheira de Pêra e arredores
Em rebanho, pois claro :-D
--
Aqui estamos nós, a preparar-nos para entrar, com os bilhetes comprados de véspera para não esperar na longa fila.
As "famosas" ondas artificiais.
As tradicionais filas para os WCs femininos :-P
Fomos "piquenicar" à praia fluvial do poço da corga, uma vez que na praia artificial esticam-se nos preços das refeições. E, ao contrário do Badoca Parque, não deixam levar almoço. :-(
Felizmente, as entradas não são caras.
A praia fluvial. Um local muito bonito para passar umas horas agradáveis.
Tem balneários e um café/restaurante perto.
À saída da praia de Castanheira de Pêra (não confundir com a do poço da corga), o Carvalho, sempre simpático :-D, mostra a sua bracelete cor-de-rosa, que nos permitia entrar e sair à vontade da praia artificial.
sábado, 16 de agosto de 2008
Orhan Pamuk, "O meu nome é vermelho"
Editorial Presença
"É o amor que torna as pessoas idiotas, ou só os cretinos se apaixonam?"
p.102
...o amor é o dom de fazer ver - e o desejo de se sentir sempre perto - o que não se vê."
- Ibn Arabî
p.140
--
Sinopse:
Em O Meu Nome É Vermelho, inicia-se uma viagem até Istambul, do século XVI onde um iluminista da corte aparece morto no fundo de um poço. A partir daqui desenrola-se uma história que pode ser lida não só como um mistério, mas também como uma história de amor. A narrativa desenrola-se em torno das investigações deste homicídio, sendo contada alternadamente por diferentes personagens, a maioria humanas, mas também por animais e objectos. Um romance exótico onde se espelha a tensão entre Ocidente e Oriente.
Aqui:
http://www.webboom.pt/ficha.asp?ID=164839
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Adrian Goldsworthy, "Generais Romanos, os homens que construiram o Império Romano"
Editora: A esfera dos livros
--
"A experiência, seja pessoal ou alheia, tem igual valor para o líder ou para o seguidor. Difícil é usá-la bem."
p.14
--
Sinopse:
O império romano foi criado e mantido através do seu exército, uma das mais eficazes e poderosas forças militares em toda a História, e do engenho e arte dos seus generais. De Scipio, Africanus que combinava o misticismo com uma determinação de ferro; a Aemilius Paullus, o conquistador da Macedónia; a Caesar, um líder agressivo e carismático, até Trajano o último grande conquistador, o historiador militar Adrian Goldsworthy narra, através destes generais, a história do Império Romano, a evolução do seu exército e do sistema político que o dirigia. De vitória em vitória, de conquista em conquista, estes generais foram figuras fundamentais na história de Roma. As suas tácticas, capacidade de liderança e decisões estratégicas marcaram durante séculos a arte da guerra. Mas, muitas vezes os homens que comandavam legiões dominavam também o Estado em tempos de paz.
sábado, 9 de agosto de 2008
"Baldroca" Safari Park
Não reparámos numa passagem específica para quem tem o passe anual, ou para quem comprou os bilhetes com antecedência, mas estes clientes têm prioridade de entrada. O que significa que a malta que está cansada de esperar fica na dúvida se os estão a passar à frente. E, ou muito nos enganamos, detectámos duas penetras que furaram a "segurança apertada".Deram-nos um mapa do parque, mas sem horário dos vários "eventos".
Depois, nem sequer um toldo para cobrir a área de espera. O mesmo acontece na fila para o rafting. Convenhamos que com o sol de Agosto, não é nada agradável.
--
Seguimos de imediato para o safari das 12h45.Vimos umas avestruzes, que já tínhamos visto no caminho para o Badoca, uns “bambis”, uns Gnus, umas zebras e outros bicharocos.
Os tigres enjaulados e preguiçosos deixavam ver a cabeça. Não haviam leões, crocodilos, elefantes, hipopótamos, etc.
A Girafa Badoca, tímida, segundo informou o guia, deixou-se ver à ou, pelo menos, não se afastam.
Muito pó, o que seria de esperar, e o tractor a fazer-se de esquisito para subir. Estava a ver que tínhamos de sair e empurrar.
--
Chegámos do “Safari” e fomos comer. Os preços para as refeições, mesmo o “fast-food” não são nada simpáticos. Suponho que a política é: “como podem trazer comida e temos parque de merendas, se quiserem da nossa, pagam…
E eu que pensava que era como no Zoomarine, onde estivemos no ano passado e os preços eram iguais aos praticados “lá fora”.
Durante a nossa estadia o restaurante fechou, e dos três locais que vimos com máquinas de café (incluindo o restaurante) apenas um tinha, porque o outro, apesar de lá estar a máquina, “não havia”.
--
Em seguida, fomos dar uma voltinha pelo resto do parque.
Vimos cavalos, bichos arraçados de cabras, burros, flamingos, javalis, papagaios, araras, periquitos. Enfim, tudo animais exóticos que nos fizeram sentir que o preço pago valia cada cêntimo.
A ilha dos primatas, assinalada no mapa que nos deram, ainda não está construída, mas ninguém nos informou.
--
A criança gostou dos parques infantis:
E gostámos da alimentação das aves de rapina, a melhor que já vi até agora:
Tirando isso, dois adultos e uma criança de cinco anos = €44.
Em suma, uma experiência a não repetir.
:-(
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Amin Maalouf, “Leão, o africano”
p.49
“Quando se é rico, de ouro ou de sabedoria, tem de se cuidar da indigência dos outros.”
p.52
“A sorte muda mais do que a pele de um camaleão”
p.75
A riqueza e o poder são inimigos do bom julgamento. Quando observas um campo de trigo, não vês que umas espigas estão direitas e outras curvadas? É porque as primeiras estão vazias!”
p.237
“A sensatez, aos vinte anos, é não ser sensato”
p.240
“O amor é sede à beira de um poço,
O amor é flor e não fruto.”
p.242
“Nunca peço a Deus que me defenda das calamidades; apenas que me defenda do desespero.”
p.342
“A virtude torna-se mórbida se não for adoçada por alguns desvios, e a fé torna-se facilmente cruel se não for atenuada por algumas dúvidas.”
p.364
“Quando toda a gente se aglutina em torno de uma mesma opinião, eu desapareço: a verdade está certamente em outro lugar.”
p.414
“Quando o espírito dos homens te parecer estreito, diz a ti próprio que a terra de Deus é vasta, e vastas as suas mãos e o seu coração. Jamais hesites em te afastares, para além de todos os mares, para além de todas as fronteiras, de todas as pátrias, de todas as crenças.”
p.425
Ando a (re)descobrir a música francesa
“Je Suis Un Homme”
Zazie
Je suis un homme de cro-magnon
Je suis un singe ou un poisson
Sur la Terre en toute saison
Moi je tourne en rond, je tourne en rond.
Je suis un seul pays des millions
Je suis un homme au coeur de lion
A la guerre en toute saison
Moi je tourne en rond, je tourne en rond.
Je suis un homme plein d'ambition
Belle voiture et belle maison
Dans la chambre, dans le salon
Moi je tourne en rond, je tourne en rond.
Je fais l'amour et la révolution
Je fais le tour de la question
J'avance, avance à reculons
Oui je tourne en rond, je tourne en rond.
Tu vois, j'suis pas un homme,
Je suis le roi, de l'illusion
Au fond, qu'on me pardonne
Je suis le roi, le roi des cons.
Je fais le monde à ma façon
Coulé dans l'or et le béton
Corps en cage, jeté en prison
Moi je tourne en rond, je tourne en rond.
Assis devant la télévision
Je suis de l'homme, la négation
Pur produit de consommation
Oui, mon compte est bon
Mon compte est bon.
Tu vois, j'suis pas un homme,
Je suis le roi, de l'illusion
Au fond, qu'on me pardonne
Je suis le roi, le roi des cons.
C'est moi, le maître du feu,
Le maître du jeu, le maître du monde
Et vois ce que j'en ai fait,
Une Terre glacée, une Terre brûlée,
La Terre des hommes que les hommes abandonnent.
Je suis un homme au pied du mur
Comme une erreur de la nature
Sur la Terre sans d'autre raison
Moi je tourne en rond, je tourne en rond.
Je suis un homme et je mesure
Toute l'horreur de ma nature
Pour ma peine, ma punition,
Moi je tourne en rond, je tourne en rond...
quarta-feira, 11 de junho de 2008
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Dia Mundial da Criança
O primeiro IMC "oficial" da Carolina :-D
--
Já pra não falar no encontro anual com o Rui e a Luisa, desta vez só de passagem, porque nós estávamos a chegar e eles já iam embora. Madrugaram :-D
--
Almoço neste restaurante:
--
Jardim de Caxias, pelas 17H, com pinturas faciais.
sábado, 31 de maio de 2008
Tess Gerritsen, "O Cirurgião"
"o mal não morre. Nunca morre. Limita-se a assumir uma nova fisionomia, um novo nome."
p.56
--
Em geral, as notícias mais importantes da nossa vida, chegam-nos à mão em papel de fraca qualidade. Telegramas. Notas de exames. Resultados de análises ao sangue."
p.122
--
"É com facilidade que somos enganados pelo mal."
p.269
--
"É arrepiante o facto de os predadores se movimentarem entre as suas presas sem que estas os reconheçam pelo que realmente são."
p.271
--
"Sou como Deus me criou, como Deus nos criou a todos. Tal como o cordeiro é abençoado, assim é o leão. Assim é o caçador."
p.334
domingo, 25 de maio de 2008
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Shan Sa, "A jogadora de Go"
Agir é morrer; morrer é agir.
p.42
--
Não é possível reconciliar pátria e família. Um soldado é aquel que assassina a felicidade dos seus.
p.56
--
Todo o homem deve morrer. Escolher o nada é a única forma de triunfar.
p.81
--
A felicidade é um combate de cerco, um jogo de Go. Cercarei a dor para a destruir.
p.123
--
A compaixão está com as almas fortes.
p.153
--
Entre a morte e a cobardia, escolhe a morte sem hesitar.
p.153
--
Um homem repleto de humanidade nunca aceitará presevar a sua vida às cuastas dessa humanidade.
- Confúcio
p.164
--
Quando perdemos um cavalo, nunca sabemos se é um mal ou um bem.
- Zhaung Zi
p.212
--
A Lua já não é
A Lua de outrora!
A primavera já não é
A primavera de outrora!
Só eu sou ainda
Quem noutros tempos era!
- Poema extraído Isé Monogatari, históia da provincia de Isé, Japão, século X, traduzido para o francês por René Sieffert.
p.214
--
Neste mundo,
Andamos sobre o tecto do inferno
E olhamos as flores.
- Poema de Issa, poeta japonês do século XVII.
p.225
--
A vida é um castelo de mentira demolido pelo tempo.
p.229
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Haruki Murakami, “Norwegian Wood”
Provérbios #8
O ladrão encontra o cálice mais depressa q o sacristão.
Alimenta bem o teu servo e a tua vaca dará mais leite.
A espada das mulheres está na boca delas.
Uma vida sem amor é como um ano sem verão.
Lembramo-nos do beijo prometido, esquecemo-nos dos beijos recebidos.
Todos os doidos são irmãos.
O olhar do estranho vê mais longe no país do que o olhar dos habitantes.
O casaco da verdade está muitas vezes forrado de mentiras.
Galo que canta de manhã estará à tardinha no bico do falcão.